Com o desenvolvimento da química ao longo dos anos e a descoberta de vária substância orgânica, houve-se a necessidade de criar uma norma para nomear esses compostos. Mas antes que surgisse alguma regra para nomear esses compostos, os nomes eram colocado aleatoriamente, sendo a maioria em homenagem a algum amigo, cidade ou o nome de seu descobridor.
Neste artigo iremos falar sobre o nome de algumas substâncias orgânico o porquê de seu nome antes da criação das normas que os rege.
Morfina: a morfina é um poderoso analgésico extraído de uma planta chamada Papaver somniferum, conhecido popularmente com ópio (a palavra grega ópio quer dizer sono). A morfina foi sintetizada a primeira vez pelo boticário alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertürner (1783 – 1841), ele o chamou de morfina em referência ao do Deus grego Morfeu, o Deus do sono, pois o medicamento atual diretamente no sistema nervoso central, fazendo o cérebro funcionar mais de vagar.
Ácido barbitúrico: O ácido barbitúrico é um agente tranquilizador, era utilizado como medicamento para tratar de insônia. A diminuição de seu uso ocorreu devido a mortes por ingestão acidental, o uso em suicídios e homicídios, e principalmente pelo aparecimento de novas drogas como os benzodiazepínicos. Ainda hoje é utilizado no tratamento de distúrbios convulsivos e na indução da anestesia geral. O ácido barbitúrico foi descoberto por Adolf Von Baeyer em 1864, e recebeu esse nome em homenagem a uma amiga que se chamava Bárbara.
Ácido fórmico: Em 1961, o naturalista inglês John Ray,ao destilar uma grande quantidade de formiga vermelhas, isolou uma substância ácida, cujo nome deu-se Ácido fórmico (do latim formica = formiga).
Ureia. Em 1828 Friedrich Whohler, consegui-o sintetizar por acaso uma substância encontrada na urina, da ir o nome ureia.
Em 1919 foi criado a União Internacional de Química Pura e Aplicada, mais conhecida pela sigla IUPAC, Responsável por determinar e elaborar as regras de nomenclatura oficial de todos os compostos orgânicos conhecidos. O principio fundamental da nomenclatura determina que cada composto deva ter um único nome, não podendo ocorrer ambiguidade.
Autores: Dário B. Fortaleza, Kelly Aparecida da E. Amorim, Rogermilar Araujo.