quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Polímeros

O que são polímeros?

Polímeros são macromoléculas (moléculas grandes) constituídas pela repetição de uma unidade molecular, chamada monômero. O nome origina-se do grego:
Poly = muitos+meros = partes, ou seja, muitas partes. 


Tipos de polímeros

 Polímeros Naturais (Existem na natureza)

São aqueles que encontramos na natureza, por exemplo, borracha (extraída da seringueira), celulose, proteínas, polissacarídeos, entre outros. São úteis na fabricação de diversos materiais como papel, pneus, etc. Como se sabe, proteínas e polissacarídeos estão presentes nos alimentos que ingerimos.




Polímeros Sintéticos (Produzidos artificialmente)


Os materiais poliméricos produzidos artificialmente surgiram da necessidade de imitar os polímeros naturais. São produzidos pela síntese: processo que surgiu após a descoberta da Química Orgânica (segunda metade do século XIX), e requer tecnologia sofisticada, pois envolve reações químicas em laboratório. Os polímeros correspondem ao agrupamento de monômeros que ao ligar um ao outro formam macromoléculas, denominadas de polímeros e a reação que o forma é chamada de polimerização.






 Polímeros biodegradáveis (Produzidos artificialmente)

Foram desenvolvidos inicialmente para serem empregadas na indústria de embalagens,
em setores agrícolas e de liberação de fármacos, aplicações estas, que não requer de
alta resistência mecânica (MOHANTY, MISRA, DRZAL, 2002). As maiores barreiras
para a aceitação desses materiais como substitutos dos tradicionais polímeros não
biodegradáveis esta na performance mecânica limitada e no alto custo desses
biopolimeros, o qual é ocasionado principalmente pelo baixo volume de produção e
não propriamente pelo material bruto.


Reação de Polimerização

A reação de polimerização é um dos tipos mais importantes de composição de
macromoléculas e, em geral, ocorre entre compostos de dupla ligação que se
combinam quimicamente. Esse tipo de reação pode ser dividido basicamente em dois
grupos: polimerização por adição e a polimerização por condensação.

Na polimerização por adição, a macromolécula final é formada pela junção de
monômeros todos idênticos entre si. Nesse grupo, o monômero apresenta
obrigatoriamente uma ligação dupla entre carbonos, no mínimo. No decorrer do
processo de polimerização, ocorre o rompimento da ligação π*, dando origem a duas
novas ligações simples. A maior parte dos polímeros produzidos pela indústria mundial
se dá pelo processo de adição, como exemplo disso, podemos citar:
  • Polietileno – formado pela união de várias moléculas de etileno. Essa substância é muito utilizada na fabricação de recipientes para líquidos, objetos domésticos, sacolas plásticas, brinquedos e capas para fios elétricos.
  • PVC (policloreto de vinila) – produto da junção moléculas de cloreto de vinila, muito empregado na produção de tubos para encanamentos, discos, sapatos plásticos, filmes para embalagens, entre outros.
Já na polimerização por condensação, o polímero é composto pela combinação de dois ou mais monômeros distintos entre si, ocorrendo à eliminação de moléculas mais simples, como, por exemplo, a água, nitrito (NH3), ou ácido clorídrico (HCl). Nesse tipo de polimerização, os monômeros não apresentam necessariamente duplas ligações entre os carbonos, no entanto, é preciso apresentar dois tipos diferentes de grupos funcionais. Na natureza, podem ser encontrados importantes polímeros de condensação, tais como:
  • Amido – composto pela condensação de milhares moléculas de glicose, com a perda de uma molécula de água. Trata-se da principal fonte de energia das plantas e das algas.
  • Proteínas – macromolécula formada pela junção de várias moléculas de aminoácidos, também eliminando uma molécula de água.

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