domingo, 26 de março de 2017







Esses compostos são cíclicos, ou seja possuem cadeia fechada sendo a "aromaticidade". Possuem duplas alternadas dentro do ciclo que na maioria das vezes são representadas por um círculo. Isto se deve ao fenômeno da ressonância, pois o círculo simboliza o movimento dos elétrons (em sentido circular) no interior do anel aromático. A estrutura do benzeno foi proposta por Friedrich August Kekulé em 1865 sendo curiosa a forma como foi descoberta. Diz-se que Kekulé teve um sonho onde uma serpente mordia a própria cauda, simbolizando assim o anel aromático. Outros exemplo de aromático é o naftaleno que é um composto onde encontramos dois anéis benzênicos. Esta substância é vendida comercialmente sob o nome de naftalina e é utilizada como anti-mofo e contra insetos.


 O limoneno É  um hidrocarboneto natural, cíclico e insaturado, fazendo parte da família dos terpenos.
        Apresenta-se à temperatura ambiente como um líquido, límpido, incolor e oleoso.
        Ocorre naturalmente em certas árvores e arbustos, sendo o maior constituinte de muitos óleos essenciais, nomeadamente dos pinheiros e dos citrinos.
        É também o principal componente volátil existente na casca da laranja e do limão, sendo um dos responsáveis pelo odor característico dessas frutas.
        Produz-se industrialmente pela extração de frutos como laranjas, tangerinas, limões, ... 

Texto desenvolvido por: Iasminy Mendonça Alves Aguiar, Jaciel Gonçalves dos Santos e Randra Adrieny Santana Oliveira.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Corrosão

Corrosão é a deterioração de metais causada por processos eletroquímicos das reações de oxirredução. A corrosão, em geral, é provocada pelo oxigênio. Os metais têm uma capacidade de oxidação bem maior do que o oxigênio, sendo assim, tendem a perder elétrons para o oxigênio presente no ar atmosférico.
O ferro, por exemplo, oxida-se facilmente quando exposto ao ar e à umidade. Nesse processo de oxidação do ferro (chamada de ferrugem em linguagem comum) estão envolvidas várias reações.

Figura 1.Na formação da ferrugem, o ferro sofre oxidação e o oxigênio sofre redução.
Existem fatores que por si só não provocam corrosão, mas são capazes de acelerar o processo. Um exemplo disso é a presença de gás carbônico (CO2), dióxido de enxofre (SO2) e outras substâncias ácidas no ar, que deslocam a reação catódica para a direita (princípio de Le Chatelier), fazendo com que a ferrugem se forme mais rapidamente. Ambientes salinos, como o mar e seus arredores, também contribuem para o processo de corrosão porque aumentam a condutividade elétrica.

Vitamina C

Existem muitos agentes redutores e oxidantes comuns, na medicina e indústria, um dos agentes redutores mais conhecidos é a vitamina C, cujo nome químico usado é ácido ascórbico. O ácido ascórbico em solução aquosa possui uma facilidade excepcional para ser oxidado; portanto essa característica faz com que ele seja um ótimo antioxidante. Um exemplo disso se dá quando ele e adicionado em alimentos, principalmente nas frutas. Sabemos que quando cortamos uma fruta, como por exemplo, a maçã, a banana ou a pera, dentro de pouco tempo elas escurecem. Isso se dá porque compostos fenólicos naturais oxidam na presença de enzimas e do oxigênio presente no ar. Quando esses compostos das frutas oxidam, eles geram as quinonas, que podem sofrer polimerização e formar pigmentos escuros e insolúveis, chamados de melaninas. Porém, se adicionarmos uma pequena quantidade de suco de laranja ou de limão na fruta cortada, isso evitará que essa reação ocorra. Esse procedimento é eficaz porque o suco contém vitamina C, sendo que na presença de oxigênio e de um catalisador, o ácido ascórbico se oxida, tornando-se o ácido dehidroascórbico.





Esse ácido possui pH abaixo de 4, e um abaixamento do pH do tecido da fruta causa a diminuição da velocidade da reação de escurecimento. Em pH abaixo de 3 não há nenhuma atividade enzimática.


Uma classe muito grande de reações ocorre por transferência de elétrons de uma espécie para outra. Na verdade, muitos dos aspectos fascinantes da química inorgânica, incluindo muitas das aplicações dos compostos inorgânicos, deriva de mudanças nos estados de oxidação. O ganho de elétrons e chamado de redução e sua perda e denominada oxidação; o processo conjunto é chamado de reação de oxirredução. A espécie que fornece elétrons é agente redutor e que remove elétrons é o agente oxidante.
 Um exemplo mais comum de oxirredução é o fogo: quando um material qualquer entra em combustão, ele reage com o oxigênio do ar, e nessa reação ocorre oxirredução. O fenômeno de oxirredução também está presente quando as calças jeans descoram, quando se descolorem os cabelos com água oxigenada, quando as pilhas e acumuladores produzem eletricidade e em muitas outras situações. Devemos lembrar também que a oxirredução é a reação de queima dos combustíveis, como acontece com a gasolina nos automóveis, o querosene nos aviões a jato etc.


sexta-feira, 17 de março de 2017

Polímeros na Odontologia


Olá, Aqui!! Você vai compreender o mundo fascinante dos polímeros. Mas, afinal o que são polímeros? Polímeros são definidos como um conjunto de pequenas moléculas denominadas monômeros, elas se ligam para formar macromoléculas. Daí o nome do grego: poli= muitos + meros = partes. Existem dois tipos de polímeros os sintéticos e os naturais. Mas, vamos focar nos polímeros sintéticos, com sua aplicação na odontologia.

                                                Mero – Macromolécula
Os polímeros naturais são aqueles presentes nos organismos animais e vegetais que são utilizados há algum tempo. Eles pertencem à classe dos carboidratos, lipídios e proteínas. Já os sintéticos são obtidos de forma artificial um exemplo é a utilização de polímeros sintéticos no enxerto ósseo, na odontologia.

        Fonte: https://es.slideshare.net/axeljaradrago/polmeros-generalidades

Como funciona está aplicação?
Estes polímeros sintéticos são usados em cirurgias bucais e maxilofaciais. Os procedimentos de enxertia tem impulsionado uma nova visão em busca de um material ideal como substituto ósseo. Isso tem aguçado o olhar da implantodontia sobre os polímeros sintéticos, pois para que ocorra êxito, o implante deve  ser colocado em um local em que haja  osso   para que assim, obtenha-se sucesso na colocação do mesmo e proporcionar a osseointegração.
Os polímeros têm demonstrado bons resultados, sendo utilizados para tratamento de defeitos ósseos periodontais além de serem largamente usados em clínicas ortopédicas. A velocidade de reparação óssea ao redor dos materiais poliméricos demonstrou ser rápida, biocompatível,  além de proporcionar embricamento entre o osso deformado e o material.
Autores: Kelly Aparecida da E. Amorim, Dário Batista Fortaleza e Rogemilar Araújo 


quinta-feira, 9 de março de 2017


Nomenclatura Compostos Orgânicos


     Os compostos orgânicos eram conhecidos por nomes originados da alquimia ou da própria história do seu descobrimento. Como exemplo, o ácido fórmico foi obtido pela primeira vez através da destilação de formigas vermelhas; a uréia (CH4N2O) é uma substância cristalina isolada da urina; a morfina (C17H19NO3) é um analgésico cujo nome provém de Morfeu, o deus grego dos sonhos; Apesar de ser um tanto poético a forma como os nomes eram dados, isso foi ficando complicado com o passar do tempo, principalmente no século XIX com o desenvolvimento da química orgânica, pois milhares de novos compostos foram sendo descobertos. Dessa forma, era necessário estabelecer um método para nomear os compostos que pudesse ser aplicada internacionalmente. Assim, após várias reuniões internacionais iniciadas em 1892, no Congresso Internacional de Genebra, foi criada a Nomenclatura IUPAC (União internacional da Química Pura e Aplicada, sigla que vem do inglês International Union of Pure na Applied Chemistry). Assim, esse órgão ficou responsável por determinar e elaborar as regras de nomenclatura oficial de todos os compostos orgânicos conhecidos.

Voce Sabia?
Atualmente a IUPAC tem editado oito livros com as recomendações de nomenclatura química. São eles: Livro Azul (química orgânica); Livro Verde (quantidades, unidades e símbolos em físico-química); Livro Laranja (química analítica); Livro Roxo (terminologia e nomenclatura macromolecular) e Livro Vermelho (química inorgânica).








Fonte: http://thesciencewatcher.blogspot.com.br/2013/09/breve-historia-de-la-nomenclatura-y.html


     De forma sucinta, vamos colocar as regras gerais pra nomear os compostos orgânicos. Ela se baseia em três partes:



     Conforma sabemos, os compostos orgânicos foram  divididos em funções orgânicas. Cada função é caracterizada por um grupo funcional, que remete propriedades semelhantes aos seus membros. Dessa forma, segue abaixo um quadro para melhor a composição do nome de determinadas funções orgânicas:


                                                              Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/quimica/nomenclatura-iupac.htm

     Exemplo:



  Segue abaixo as regras gerais para nomenclatura:

1º - Determinar a cadeia principal:

# Aquela que comporta todas as ligações necessárias (duplas ou triplas);
# Apresenta maior número de carbonos
# A cadeia mais ramificada

2º - Numerar a cadeia:
# As ramificações recebem o menor número possível

3º - Nomear o composto citando os radicais ramificados em ordem crescente de complexibilidade, precedidos e separados por hífen pelo número onde eles ocorrem, finalizando com o acréscimo do nome correspondente à cadeia principalcadeia principal e, se existente, a localização da ligação dupla ou tripla;

Exemplo:



  • No Carbono (C) número 5 há 2 radicais metil (-CH3);
  • Nos Carbonos (C) 1 e 2 temos presença de dupla ligação; Há duas duplas (-dieno);
  • A cadeia carbônica principal tem 6 carbonos (-hexa);


Vimos as formas de se nomear pelas regras da IUPAC, porém não se assuste se ver alguns compostos sendo chamados por nomes diferentes, pois apesar da nomenclatura oficial existem formas de nomear os compostos orgânicos que não seguem as regras da IUPAC, essas são denominadas nomenclaturas usuais.


Colaboradores: Deiciane, Gueybi e Jacqueline.